quarta-feira, 19 de novembro de 2008

relatorio do polipódio de Byakugan kamerman

Polypodium vulgare
Nome cientifico: Polipodium vulgare
L.Nome vulgar: Fentelha;
Feto-doce; Filipode; Polipódio;Polipódio-do-carvalho; Polipódio-do-Norte
Local: Vale do Pó

Este feto cresce em locais rochosos, bem drenados, gretas de rochas, muros, troncos de árvores, sobre almofadas de musgo... em locais frescos, com sombra ou meia-sombra.É natural da região eurosiberiana e das montanhas mediterrânicas.

Introdução

O polipódio é um feto muito comum no nosso país, predominando em locais húmidos e sombrios, tais como zonas arborizadas, base da árvores e muros velhos, etc.
Esta planta está presa ao solo por raízes provenientes do rizome, de onde partem também as folhas desenvolvidas com um limbo muito recortado.
Na época de reprodução, surgem, na parte inferior dos folíolos, pequenas estruturas arredondadas e verdes(Fig. 1). Estas estruturas vão se tornando amarelas à medida que vão amadurecendo, designando-se por soros ou esporângios (Fig.2). É nesta estruturas que vai ocorrer a germinação de esporos (Fig.2), considerando-se assim estruturas reprodutivas.
Os esporos são estruturas obtidas por meiose, e vão originar o protalo, aquando caídas na terra, devido ao rebentamento dos esporângios.
O protalo é uma estrutura verde, laminar, com cerca de 6mm a 1cm, que resulta da germinação dos esporos. O protalo, na sua face inferior, apresenta pêlos absorventes que lhe permitem a sua fixação ao solo e também a sua vida independente. É nestes pêlos absorventes e através dos anterídeos e dos arquegónios, que vão ser produzidos os gâmetas masculinos e femininos, respectivamente, os anterozóides e as oosferas, permitindo assim que, posteriormente, ocorra a fecundação, e se origine uma nova planta.
Pode se considerar que o polipódio é um ser haplodiplonte, uma vez que a duração da fase diplonte e da fase haplonte é a mesma, e a sua meiose é pré-espórica.
Assim o objectivo desta actividade experimental é a observação microscópica de um protalo resultante da germinação de esporos de polipódio.

Material
Utencilios para escavar
Dois exemplares de polipódios
adubo

procidimento

Com os utencilios dados pelo professor cavou-se dois buracos onde se colocou dois peças de um polipódios e enterrou-se. Colocou-se adubo e esperou-se uma semana.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

relatorio minhocas Byakugan kamerman

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Animalia Filo:
Annelida Classe: Oligochaeta Ordem:
Haplotaxida Família: Lumbricidae

INFORMAÇÕES IMPORTANTES:

As minhocas se alimentam de organismos animais mortos e diversos tipos de vegetação (plantas e folhas). Durante o movimento, elas ingerem terra, aproveitando todo material orgânico e eliminando a terra.
As minhocas não possuem sistema auditivo nem mesmo visual
Vivem enterradas, construindo galerias e canais, arejando a terra
São muito usadas na pesca como iscas pelos pescadores
Seu corpo é formado por anéis. Numa extremidade fica a boca (sem dentes e mandíbulas) e na outra o ânus
A respiração da minhoca ocorre na pele (respiração cutânea)
Elas são hermafroditas, pois cada uma possui testículos e ovários. Porém, uma minhoca não é capaz de se reproduzir sozinha, necessitando sempre de uma outra para a troca de espermatozóides
As minhocas também se reproduzem pelo processo de regeneração. Após uma divisão do corpo, formam-se novos indivíduos a partir de cada pedaço.

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:
Peso: em média 30 gramasComprimento: 15 cm na média (algumas espécies podem chegar a dois metros)Maturidade sexual: 6 a 18 meses

Objectivo:
Dividir as menhocas em dois e ver se as duas metades sobrevivem e continuam a viver independentes uma da outra.

Procedimento

Com a ajuda de alguns utencilios para escavar procurouse algumas minhocas.
Depois de encontrar as tais minhocas foram divididas em dois grupos: 1 com uma minhoca pequena e outro com duas grandes.
Todas as minhocas foram cortadas em dois e colocadas em recipientes com terra,estrume,e água.
Foram todas deixadas em repouso durante uma semana com alimento.

Conclusões:

As minhocas grandes metade de cada uma sobriviveu ou metade de cada uma sobreviveu.
Perdeu se o paradeiro da pequena.

relatorio Byakugan kamerman plantas

Introduções

Kalanchoe

Nome científico: Kalanchöe blossfeldiana
Família: Crassuláceas
Origem: África e Madagascar
Características: Planta suculenta, também conhecida como "gordinha" em virtude de suas folhas carnudas. Planta rústica que produz abundante floração, com as pequenas flores agrupadas em buquês, nas cores rosa, laranja, amarela e vermelha, dependendo da variedade. Ideal para formar maciços e bordaduras nos jardins, mas também dá ótimos resultados em vasos e floreiras. É uma planta que precisa de muita luminosidade. Quando adulta, alcança até 30 cm de altura.
Época de floração: entre o final do outono e início da primavera.
Cultivo: O clima adequado para o cultivo é o quente e úmido. Pode ser cultivada à meia-sombra, desde que receba luz solar direta algumas horas por dia. As regas no inverno devem ser espaçadas, pois o excesso pode provocar o apodrecimento das raízes. Para que o kalanchoe cresça forte e produza folhas com um leve tom avermelhado, devemos tentar reproduzir as condições de seu ambiente de origem, ou seja, colocar o vaso onde possa receber sol e vento.
Adubação: Para estimular a floração, recomenda-se uma adubação anual com farinha de osso, torta de mamona e um fertilizante de fórmula NPK, com porcentagem maior em P (fósforo), todos podem ser encontrados em lojas de produtos para jardinagem e gardens centers.
Podas: A planta não exige podas complicadas, mas para manter o visual decorativo, retire as hastes à medida que as flores vão murchando.
Cuidados: É uma planta razoavelmente rústica e se as suas necessidades básicas forem atendidas, dificilmente surgirão problemas como ataque de pragas ou doenças.
Dicas: Mesmo não estando florido, o kalanchoe é de grande valor ornamental, pois não suas folhas permanecem bonitas durante todo o ano e, recebendo boas doses de luz solar direta, adquirem um tom avermelhado, criando um efeito interessante em jardins ou floreiras.
Obs.: Plantas suculentas são aquelas que armazenam água em suas hastes ou folhas. O formato das folhas dessas plantas variam bastante: existem suculentas com folhas grossas e carnudas (ex: Cotyledon undulata e Crassula arborescens) e também as de folhas finas estreitas, como as da Euphorbia milli, popularmente conhecida como coroa-de-cristo.
Begônia

Begonia

Classificação científica
Reino:Plantae
Divisão:Magnoliophyta
Classe:Magnoliopsida
Ordem:Cucurbitales
Família:Begoniaceae
Género:Begonia &Hillebrandia

Begónias (ou begônias) são plantas essencialmente do género Begonia, família Begoniaceae, existindo apenas uma outra espécie de origem havaiana, única representante do género Hillebrandia, que não pertence a este género. São, de maneira geral, plantas ornamentais de folhagem característica, e ocasionalmente flores atraentes. Estimativas apontam para cerca de 1000 espécies de begónias. O Angiosperm Phylogeny Group aponta para a cifra de 1400 espécies, o que faz do género Begonia um dos 10 maiores do grupo das angiospermas.
As begónias provêm principalmente da América tropical, de florestas húmidas ou nichos de humidade das savanas, com muitas espécies epífitas ou rupícolas, embora a maioria seja terrestre. Algumas espécies apresentam tubérculos subterrâneos que as mantêm vivas por muitos anos, embora a parte aérea normalmente pereça no fim de cada ciclo anual. As assim chamadas "begônias tuberosas" são apreciadas por serem plantas duradouras, que podem ser armazenadas em forma de tubérculos fora da terra durante algum tempo para rebrotar na época apropriada. Outras begônias, mesmo sem tubérculos, podem se tornar espécies bastante longevas, sobrevivendo por décadas mantendo seu viço. Quase todas as espécies se propagam por meio de rizomas.

Folhagem colorida de Begonia boverii
A maioria das begónias possuem caules aéreos herbáceos, e são cultivadas como ervas. Porém, outras espécies, como a "begônia-asa-de-anjo" (Begonia coccinea) e "begônia-metálica" (Begonia aconitifolia), desenvolvem caules erectos e consistentes, alcançando até 1,5 metros de altura.
As folhas das begónias são, sem dúvida, o seu maior atractivo. De forma reniforme, incomum, e usualmente extremamente coloridas, são muito visadas para canteiros sombreados (onde normalmente as espécies mais apropriadas têm folhagem verde-escura). De todas as espécies, a que mais se destaca neste aspecto é a Begonia rex, com folhas enormes, com cores que variam do bronze ao rosado, ou vermelho, algumas prateadas ou brancas, com pintas, estrias e manchas de cores alternadas. Outras espécies, como a "begônia-cruz-de-ferro" (Begonia massoniana) e a "begônia-preta" (Begonia boverii) também se destacam por sua folhagem ornamental.
As flores das begónias são diminutas, ornamentadas por brácteas brancas ou coloridas, que se tornam seu principal atractivo. A maioria das espécies possuem brácteas pequenas, ou de colorido pálido que, em contraste com a folhagem, perdem seu valor. Entretanto, certas espécies, como Begonia elatior, Begonia cucullata e Begonia tuberosa são avidamente procuradas por suas flores coloridas, que variam do branco ao vermelho. Em B. elatior e B tuberosa, as flores são especialmente grandes, e, como resultado de repetidos cruzamentos, apresentam-se como algo semelhante a rosas. As espécies cultivadas por suas flores usualmente apreciam a luz do sol.
Os métodos de cultivo variam de espécie para espécie. Uma identificação precisa auxilia neste conhecimento, pois ajuda a determinar se a planta pertence a uma espécie terrestre, epífita ou rupícola. De maneira geral, são cultivadas em solos orgânicos, bem drenados, protegidas da luz solar directa e de correntes de ar, irrigadas com frequência.

Batata ou Marmêndoa

Classificação científica
reino:Plantae
Divisão:Magnoliophyta
Classe:Magnoliopsida
Ordem:Solanales
Família:Solanaceae
Género:Solanum
Espécie:S. tuberosum
Nome binomial
Solanum tuberosumL.
A batata ou marmêndoa[carece de fontes?] (Solanum tuberosum) é um tubérculo perene pertencente à família das Solanaceae (Solanáceas em português).
A batata é originária do Peru, e é um dos vegetais mais utilizados no mundo. Existem seis outras espécies do género Solanum, com menor importância. Já a relação com a batata-doce é pequena, pois não compartilham gênero ou família, fazendo parte apenas da mesma ordem. Cultivam-se actualmente milhares de variedades de batata.

Origem

Plantação de Batata na Região Sul do Brasil. Conhecida por Batata Inglesa
A batata é originária do Peru, onde fora cultivada desde eras imemoriais pelo povo inca, sendo chamada de "papa" na língua quíchua. Ainda em nossos dias, nos países andinos, produzem-se e se comercializam mais de 200 variedades diferentes de batatas.
Recente pesquisa baseada no DNA comprovou que todas as variedades da batata descendem de uma única variedade de planta originária do sul do Peru. Esta mesma pesquisa evoca evidências arqueológicas de que o vegetal ali já era cultivado há 7.000 anos para efeitos de alimentação humana.[carece de fontes?]
Em 1570, a batata foi levada para a Espanha, de lá se disseminando para a Europa e depois para todo o mundo. Actualmente, a cultura mundial atinge a cifra de cerca de 300.000.000 toneladas/ano.
A batata é rica em grãos de amido, armazenados nos amiloplastos.

Como se reproduzem?

kalanchoe
Reprodução: Para obter novas plantas a partir de um vaso de kalanchoe, é só usar os brotos que surgem nas bordas das folhas adultas.

Begonia

Floresce após quatro meses de plantio no campo e, depois de cortada, por mais duas vezes por ano. Sua parte subterrânea é constituída por rizomas lenhoso que emergem do solo, formando novas plantas, invadindo todo o terreno.Propagação: utilizar, como material de multiplicação, rizomas de plantas adultas cortados, com duas a três gemas.

batata

A generalização do cultivo da batata no mundo deve-se sobretudo a seu alto rendimento e a sua capacidade de adaptação. A planta vegeta, sem maiores problemas, num amplo espectro de climas. A multiplicação é viável por meio das sementes (reprodução sexuada), embora se faça normalmente a partir dos tubérculos (reprodução vegetativa ou assexuada). A reprodução sexuada gera maior variabilidade e permite seleção e cruzamentos, tornando assim mais fácil a obtenção de novos cultivares. Mediante a polinização artificial das flores, conseguem-se combinações de caracteres às vezes surpreendentes, o que nunca acontece com a reprodução vegetativa.

Resultados obtidos

Na batata não se pode verificar alterações devido ao facto de ainda nao ter desenvolvido um caule que se pudesse ver fora da terra.

A begonia ficou sem água inpedindo-a de criar raizes mas esta não morreu isto tambem mostrou que a planta é muito resistente.

A Kalanchoe (inteira e sementes) criaram raiz.

sábado, 25 de outubro de 2008

multiplicação vegetal natural - de Byakugan Kamerman





































Reprodução assexuada: de Byakugan Kamerman

Reprodução assexuada

A reprodução assexuada ocorre quando se formam clones a partir de um ser vivo. Não é necessária a intervenção de gâmetas. Os novos seres podem nascer a partir de fragmentos do ser vivo.
Entre os animais, um dos exemplos mais conhecidos é o da estrela-do-mar que, ao perder um dos braços, pode regenerar os restantes, formando-se uma nova estrela-do-mar do braço seleccionado. O novo ser é geneticamente idêntico ao "progenitor". É o que se chama um "clone".
Nas plantas a reprodução assexuada é também frequente, utilizando-se esta capacidade reprodutiva na agricultura. Por exemplo, as laranjas da Bahia (sem sementes) provêm todas do mesmo clone (considerando clone o conjunto de todos os seres geneticamente idênticos, provenientes de um mesmo ser vivo), a partir de uma laranjeira mutante aparecida na região da Bahia no Brasil. Efectivamente, esta árvore, ao não produzir sementes só se pode reproduzir por enxerto ou estaca.
Há vários tipos de clonagem assexuada. Os mais conhecidos são: a fragmentação, a partenogénese, a bipartição, a gemulação, a esporulação e a multiplicação vegetativa.
Fragmentação - o organismo fragmenta-se espontaneamente ou por acidente e cada fragmento desenvolve-se originando novos seres vivos.(ex: algas, estrela-do-mar)
Partenogénese - processo através do qual um óvulo se desenvolve originando um novo organismo, sem ter havido fecundação.(ex: abelha, formiga, alguns peixes, alguns repteís, alguns anfíbios)
Bipartição ou fissão binária ou cissiparidade - um indivíduo divide-se em dois com dimensões sensivelmente iguais.(ex: ameba, planária, paramécias)
Gemulação - num organismo formam-se uma ou mais dilatações - gomos ou gemas - que crescem e desenvolvem-se originando novos organismos.(ex: hidra de água doce, levedura)
Esporulação - formação de células reprodutoras - os esporos - que, ao germinarem, originam novos indivíduos.(ex: fungos)
Multiplicação vegetativa - nas plantas, as estruturas vegetativas, raízes, caules ou folhas, por vezes modificadas, originam, por diferenciação, novos indivíduos.(ex: cenouras (raízes), batateira (tubérculo), fetos (rizoma), Bryophyllum (folha).

Multiplicação vegetativa - de Byakugan Kamerman

multiplicação vegetativa

Tipo de reprodução assexuada, semelhante à fragmentação, mas que ocorre essencialmente nas plantas superiores, a partir de estruturas ou partes da planta capazes de regenerar um indivíduo completo.A multiplicação vegetativa pode ser natural, formando-se as novas plantas a partir de partes da planta-mãe (ex.: folhas, estolhos, rizomas, raízes tuberculosas, tubérculos, bolbos, bolbilhos, gomos aéreos, caules rastejantes) ou artificial como o método da estaca, a mergulhia e a enxertia.

Reprodução vegetativa

Reprodução vegetativa é um meio de reprodução assexuada verificada em várias espécies de fungos, algas e plantas terrestres. Se dá pela simples cisão de algum órgão vegetativo e posterior brotamento da parte seccionada, transformando-se em outro indivíduo. Também é conhecida como reprodução clonal.
Os fungos são compostos por um micélio altamente ramificado e pouco resistente a tensão mecânica, podendo se partir com facilidade. A reprodução vegetativa se dá, neste caso, quando as suas hifas se partem, e as partes voltam a crescer independentemente.
Em organismos vegetais de maneira geral, a totipotência celular permite que qualquer célula especializada retorne ao seu estágio indiferenciado, para posteriormente se transformar em outro tipo celular completamente diferente. Esta propriedade favorece a reprodução vegetativa nos vegetais propriamente ditos. Em algas, por exemplo, pequenos fragmentos do talo podem se regenerar e dar origem a indivíduos inteiros sem muita dificuldade, uma vez encontrado o ambiente ideal para seu desenvolvimento.
Em briófitas, especialmente em hepáticas, a reprodução vegetativa se dá por propágulos, pequenas massas de células indiferenciadas originadas da própria planta que são carregadas pela água, germinando e dando origem a clones em outras localidades.
As traqueófitas apresentam uma tendência à reprodução vegetativa pela cisão de rizomas - este tipo de reprodução é particularmente comum em plantas rizomatosas. Há também o brotamento e destacamento de tubérculos, cormos e bulbos subterrâneos ou de bulbilhos nas axilas das folhas (comum em lírios). Em algumas espécies da família Crassulaceae, a reprodução vegetativa é efetuada por propágulos gerados nas bordas das folhas, propágulos estes que são largados ao solo após algum tempo de maturação, favorecendo o surgimento de grandes colônias de clones. Em certas espécies, principalmente as que possuem folhas ou caule de consistência carnosa (como begônias, cactos e euphorbias), têm a tendência a gerar novos indivíduos com facilidade quando alguma parte de seu corpo se quebra e pousa sobre o solo.
Na agricultura e na floricultura, a reprodução vegetativa pela enxertia, alporquia, mergulhia, ou simples divisão de rizomas e bulbos é praticada para a obtenção de um grande número de indivíduos com características desejáveis do ponto de vista econômico.

reprodução :de Byakugan Kamerman

Fissão binária ou Bipartição

Em biologia celular, fissão binária é o o nome dado ao processo de reprodução assexuada dos organismos unicelulares que consiste na divisão duma célula em duas, cada uma com o mesmo genoma da “célula-mãe”.
O processo inicia-se com a replicação do DNA, em que cada nova cadeia se liga à membrana celular que, então se invagina e acaba por dividir a célula em duas, num processo chamado citocinese.
Os organismos que se reproduzem por fissão binárina incluem:
As bactérias;
A Entamoeba histolytica (e outros protozoários);
A Pyrodictium abyssi, uma arquebactéria anaeróbica das nascentes hidrotermais das profundezas do oceano (e outros organismos do mesmo reino);
O Schizosaccharomyces pombe e outras leveduras
Cissiparidade, divisão simples ou fissão binária é o processo de divisão celular na qual um organismo unicelular se reproduz em dois por mitose (ou amitose). Também fala-se em cissiparidade no caso de organismos pluricelulares bastante simples que são capazes de regenerar partes dividas (o exemplo clássico é a planária).

Divisão múltipla

Na divisão múltipla, também denominada pluripartição ou esquizogonia, o núcleo da célula-mãe divide-se em vários núcleos. Cada núcleo rodeia-se de uma porção de citoplasma e de uma membrana, dando origem às células-filhas, que são libertadas quando a membrana da celula-mãe se rompe.Ocorre em protozoários, como o tripanos-soma ou a amiba, e em alguns fungos.

Fragmentação

Neste tipo de processo, o corpo do progenitor é quebrado em vários pedaços, sendo que cada uma destas partes é capaz de se reproduzir individualmente até assumir a forma semelhante de seu progenitor.

Regeneração

Na regeneração, como o próprio nome já diz, se um ou mais pedaços do progenitor forem desmembrados, ele será capaz de se crescer e se desenvolver até se tornar um ser completo. Os equinodermos realizam este tipo de reprodução.

Gemulação ou gemiparidade

A gemulação ou gemiparidade é um processo de reprodução no qual ocorre a formação, no progenitor, de gemas ou gomos, que, ao separarem-se do progenitor, desenvolvem-se dando origem a novos indivíduos. Este processo ocorre em seres unicelulares, como as leveduras, e em seres pluricelulares como a esponja ou a hidra. Também pode ocorrer em plantas superiores. Esse processo é interno e acontece quando as condições de vida estão desfavoráveis.

Partenogénese

O dragão-de-komodo é um animal capaz de reprodução por partenogénese, descoberta em 2007.
Partenogénese, partenogênese ou partogênese (do grego παρθενος, "virgem", + γενεσις, "nascimento") refere-se ao crescimento e desenvolvimento de um embrião ou semente sem fertilização, isto é, por reprodução sexuada, sem a contribuição gênica paterna. São fêmeas que procriam sem precisar de machos que as fecundem. A Partenogênese é uma espécie de reprodução sexuada especial, pois acontece a participação de gametas femininos. Ela não poderia ser considerada assexuada, pois nas reproduções assexuadas não há participação nem de gametas masculinos nem de gametas femininos.Fórum Brasil Escola
Atualmente, a biologia evolutiva prefere utilizar o termo telitoquia, por considerá-lo menos abrangente que o termo partenogênese.
A partenogênese ocorre naturalmente em plantas agamospérmicas, invertebrados (e.g. pulgas de água, afídeos) e alguns vertebrados (e.g. lagartos[1], salamandras, peixes[2], e até mesmo perus). Os organismos que se reproduzem por este método estão geralmente associados a ambientes isolados como ilhas oceânicas. Na maioria dos casos, no entanto, a partenogénese é apenas uma possibilidade eventual, sendo a reprodução com contribuição gênica paterna a mais comum. Esta alternância pode surgir por pressão ambiental e denomina-se heterogamia.

Em abelhas
Na sociedade das abelhas ocorre um fato curioso: tanto os óvulos fecundados como os não fecundados podem originar novos indivíduos.
As rainhas e as operárias resultam do desenvolvimento de óvulos fecundados, sendo, portanto, diplóides. A diferenciação entre elas é estabelecida pelo tipo de alimento fornecido às formas larvais:
as larvas que originam operárias são nutridas com mel e pólen;
as larvas que originam rainhas recebem geléia real como alimento.
Os zangões, cujas larvas são nutridas com pólen e mel, são haplóides, uma vez que resultam do desenvolvimento de óvulos não fecundados. Os zangões, originando-se de óvulos não fecundados, herdam todos os genes que possuem da “mãe”(Rainha), uma vez que não tem “pai”.

Esporulação

A esporulação consiste na formação de células especiais denominadas esporos, que originam novos seres vivos da mesma espécie.
Nas plantas (em sentido tradicional, de acordo com a taxonomia de Lineu), os esporos são formados em estruturas especiais, os esporângios, e possuem uma camada protectora muito espessa, pelo que são muito resistentes, mesmo em ambientes desfavoráveis. A esporulação é um processo de reprodução comum em fungos e algas, musgos e samambaias.
Muitas espécies de protozoários e bactérias produzem igualmente esporos, como estruturas de resistência, quando as condições ambientais são desfavoráveis.
A célula em esporulação forma uma parede espessa e sofre uma elevada desidratação, ficando em animação suspensa durante longos períodos de tempo (por vezes dezenas de anos).
Os fungos se multiplicam formando novos esporos num processo chamado de esporulação. A propagação desses esporos no ambiente, acontece por meio de agentes que podem ser a água, o vento os insetos ou o próprio homem.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Para reverem a materia :D

http://br.youtube.com/watch?v=NMObWWt_yrc&feature=related


http://br.youtube.com/watch?v=yZ_IPafioSU&feature=related

(esta é para o stor me explicar pois não percebi NADA,e na volta nem é nada de geito)
http://br.youtube.com/watch?v=2utjsB4QfT8&feature=related

Observação da Mitose em células do ápice radicular da cebola de: byakugan kamerman

Observação da Mitose em células do ápice radicular da cebola


Objectivos
Os objectivos desta actividade experimental foram:
Realizar uma preparação de ápice radicular da cebola com carmim acético;
Observar essa preparação ao microscópio óptico composto (M.o.c);
Observar e identificar as diferentes fases do ciclo celular em que se encontravam as células;
Comparar as observações do ápice radicular da cebola a 3 mm da extremidade.

Introdução teórica
Nesta actividade experimental fomos observar células do ápice radicular da cebola, e identificar as diferentes fases do ciclo celular em que estas se encontravam.
O ciclo celular é o processo pelo qual uma célula passa desde que nasce até que se divide. Este processo integraga duas fases fundamentais – a interfase e a fase mitótica.
A interfase é a fase mais longa do ciclo celular, e a fase em que as células se encontram a maior parte do tempo. Esta fase integra três sub-fases: fase G1, S e G2. esta fase é reponsável pelo crescimento celular e duplicação do ADN.
A fase mitótica é a fase do ciclo celular onde ocorre duas divisões, a divisão do núcleo – mitose - e do citoplasma – citocinese. A mitose integra 4 subfases: profase, metafase, anafase e telofase. Todas estas fases se caracterizam por um dados conjunto de fenómenos:
profase – é a etapa mais longa da mitose, onde os filamentos de cromatina se condensam, originado umas estruturas grossas e curtas – os cromossomas - , que vão ser constituídos por dois cromatídeos unidos por um centrómero, a membrana nuclear fragmenta-se e o nucléolo desaparece e por fim forma-se o fuso acromático nos polos da células;
metafase – é a etapa onde o fuso acromático se vai ligar aos centrómeros dos cromossomas, que já atingiram o encurtamento máximo, formando assim a placa equatorial, onde os cromossomas se dispõem voltados para o centro do plano com os braços voltados para fora;
anafase – dá-se a fragmentação dos centrómeros, separando assim os cromatídeos, passando cada um destes a formar agora um cromossoma; as fibras do fuso acromático começam a encurtar levando assim os cromossomas para os polos – ascenção polar;
telofase – passa-se exactamente o contrário da profase, ou seja, a cromtina vai descondensar e alongar, o fuso acromático dissolve-se, a membrana nuclear irá reaparecer dipondo-se à volta dos cromossomas, formando assim dois núcleos novos.

Terminada a mitose, vai ocorrer então a citocinese, que consiste na separação do citoplasma da célula-mãe, em duas partes iguais, originando assim as duas novas células.
A mitose é então considerada como o processo responsável pelo crescimento dos vegetais.
No príncipio da formação dos vegetais, todas as células do embrião de dividem, mas mais tarde são criadas estruturas próprias para a mutiplicação celular – os meristemas - onde ocorrem sucessivas divisões celulares. Essas estruturas encontram-se nos ápices radiculares e formam o meiristema apical radicular. E superiores a essas zonas situam-se as zonas de alongamento celular, onde ocorre o crescimento das células e sua especificação. Mas nestes dois locais as células apresentam-se de maneira diferente, uma vez que têm funções diferentes.
No meristema apical radicular as células são pequenas, apresentam núcleos volumosos, pequenos vacúolos e citoplasma compacto. Enquanto que na zona de alongamento as células são de maior dimensão, alongandas, com vacúlos de gandes dimensões, núcleos pequenos, e um citoplasma muito reduzido situado entre a membrana celular e os vacúolos. Com estas condições as células adquirem assim uma função específica.
Tudo isto faz parte do crescimento dos vegetais.

Material
Microscópio óptico (M.o.c.);
Lâminas;
Lamelas;
Tesoura;
Bisturi;
Pinça;
Agulha de dissecção;
Vidro de relógio;
Papel de filtro;
Papel de limpeza;
Água destilada;
Carmim acético ou orceína acética;
Ápices radiculares de cebola.


Procedimento
1. Cortou-se três pedaços de 3 mm da extremidade do ápice radicular da cebola e colocou-se num vidro de relógio;
2. Colocou-se duas gotas de ácido clorídrico no centro de um vidro de relogio;
3. Colocou-se o ápice radicular, com a pinça, sobre as gotas de ácido clorídrico;
4. Deixou-se actuar durante 30 min.
5. Colocou-se os três pedaços em 3 laminas diferentes.
6. E por cima colocou-se 2 a 3 gotas de oceína acétina.
7. Retirou-se o excesso de corante da preparação com o papel de filtro;
8. Observou-se a preparação ao microscópio óptico.

Registo de Observações

Observação ao M.o.c.:

Legenda:
1 – núcleo
2- membrana celular
3 – cromossomas (ADN)
4 – citoplasma
5 – membrana nuclear
6 – parede celular

Diferentes fases observadas:
Interfase

Profase

Metafase

Anafase

Telofase


Tratamento de dados

Células do ápice radicular da cebola
Dimensão das células
Fase do ciclo celular em que se encontram
A 3 mm da extremidade
Células de pequena dimensão
Interfase e mitose (profase, metafase, anafase e telofase)
(previsão de resultados, segundo conhecimentos da disciplina)
Células alongadas de maior dimensão
Interfase

Conclusão e Critíca
A partir desta actividade experimental podemos concluir que a mitose é um processo de grande importância para os vegetais, uma vez que lhes possibilita o seu crescimento e desenvolvimento.
Com as observações efectudas podemos conlcuir que a mitose consiste então na profase, metafase, anafase e telofase. Podemos distinguir estas diferentes fases através de aspectos relevantes pertencentes aos aconteciemntos de cada uma das fases:
quando a célula se encontrava em profase, já era possível distinguir os seu cromossomas, apesar de ainda se encpntrarem um pouco enrolados em si;
quando a célula se encontrava em metafase, era possível observar a placa equatorial formada pelos cromossomas ligados ao fuso acromático;
quando a célula se encontrava em anafase, era possível ver os cromossosmas ligados ao fuso acromático na sua ascenção aospolos da célula;
por fim quando a célula se encontrava em telofase, era possível observar a formação de dois núcleos, com a cromatina dispersa de novo, de maneira que os cromossomas não eram preceptíveis.
A citocinese não foi possível observar, mas algumas células encontravam-se na interfase, onde apenas se destacava o núcleo da célula com a cromatina dispersa.
Por fim observamos ainda que as células do ápice radicular da cebola a 3mm da extremidade eram mais pequenas e se apresentavam em diferentes fases da mitose. Isto acontece porque na extremidade do ápice radicular, as células aí presentes, fazem parte dos meristems, onde ocorrem sucessivas divisões celulares, daí o seu aspectos e as fases em que se encontravam.
Quanto a críticas, temos apenas a apontar dois factos. Um deles foi que devido a uma incorrecta dissecação do fragmento do ápice radicular da cebola, não foi possivel a sua observação, uma vez que os tecidos se encontravam muito condensados, impendindo assim a sua observação. Assim foi necessário observar preparações definitivas, existentes no laboratório da escola. Outro factor a apontar foi a demorada realização de uma parte do protocolo experimental, não pertindo assim a sua finalização, bem como da actividade experimentel, tendo sido assim necessário fazer a suposta previsão de alguns resultados. De resto o trabalho correu dentro do parametros propostos, sem nenhum acidente relevante.

domingo, 12 de outubro de 2008

Relatório: A Mitose - de Fábio Teixeira


Objectivo

Observar as diferentes fases da mitose.


Fundamentos teóricos

Nos organismos eucariontes, a divisão celular é um processo demorado. Nestes organismos a informação genética encontra-se distribuída por várias moléculas de DNA que, por sua vez, estão associadas a proteínas designadas por histonas.
Cada porção de DNA quando associado às histonas constitui um filamento de cromatina. Embora, na maior parte do tempo estes filamentos se encontrem dispersos pelo núcleo da célula, durante a divisão celular sofrem um processo de condensação e originam filamentos curtos e grossos designados por cromossomas.
Esta condensação resulta da associação entre as histonas e o DNA. O filamento de DNA enrola-se em torno de um conjunto de histonas formando um nucleossoma. Por sua vez, os nucleossomas podem dispor-se de tal maneira que conduzem à formação do cromossoma.
De espécie para espécie vai variar o número e o tipo de cromossomas presentes no núcleo das células, mas em cada espécie são constantes e característicos de cada uma.
Ao processo que permite que um núcleo se divida, originando dois núcleos-filhos, cada um contendo uma cópia de todos os cromossomas e de toda a informação genética, dá-se o nome de mitose.
A esta divisão nuclear segue-se, normalmente, uma divisão do citoplasma, designada por citocinese. Assim, a partir de uma célula-mãe formam-se duas células-filhas, iguais entre si e iguais à célula-mãe.
O conjunto destas divisões celulares permite que, a partir de uma célula inicial, se origine um organismo constituído por vários milhões de células.
Além disso, mesmo depois do organismo estar formado, a divisão celular irá continuar a ocorrer, de forma a renovar ou reparar células que foram danificadas.
Depois de uma célula se dividir, é necessário algum tempo para que esteja novamente pronta para se dividir, reiniciando-se o ciclo celular.
O ciclo celular compreende as transformações que decorrem desde a formação da célula-filha até o momento em que esta mesma célula se divide, constituindo um processo dinâmico e contínuo de mudanças.
No ciclo celular consideram-se geralmente duas fases: a fase mitótica e a interfase.
A interfase está subdividida em três partes: a fase G1, a fase S e fase G2.
Na fase G1 ocorre uma intensa actividade de síntese. São produzidas moléculas de RNA, a partir da informação do DNA nuclear, no sentido de sintetizar proteínas, lípidos e glícidos. Esta fase tem uma duração muito variável, dependendo do tipo de célula. As células de divisão lenta, ou que não irão sofrer mais divisões, entram numa fase G0, onde permanecem longos períodos de tempo, até nova divisão ou ate à sua morte. Por sua vez, as células de divisão rápida entram numa período S.
O período S é caracterizado pela replicação do DNA. Durante este período, cada molécula de DNA origina, por replicação semiconservativa, duas moléculas-filhas idênticas. Às novas moléculas de DNA associam-se histonas, formando-se cromossomas constituídos por dois cromatídeos ligados pelo centrómero.
Finalmente, sucede o período G2, que tem lugar após a replicação do DNA e antes de ter início a divisão nuclear. Neste período, verifica-se a síntese de mais proteínas, bem como a produção de estruturas membranares, a partir das moléculas sintetizadas em G1, que serão utilizadas nas células-filhas. Esta fase irá conduzir directamente à mitose, período durante o qual o núcleo da célula experimenta uma série de transformações, que irão resultar na sua divisão, e permite formar estruturas directamente relacionadas com ela, tais como as fibras do fuso acromático.
A mitose é um processo contínuo embora, geralmente, se considerem quatro etapas: a profase, a metafase, a anafase e a telofase.
A profase é a etapa mais longa da mitose. Nesta fase, os cromossomas enrolam-se, tornando-se progressivamente mais condensados, curtos e grossos. Os centrossomas (dois pares de centríolos) afastam-se para pólos opostos, formando entre si o fuso acromático, o qual é formado por feixes de fibrilas de microtúbulos proteicos. No fim da profase, quando os centríolos atingem os pólos, os nucléolos desaparecem e o invólucro nuclear desagrega-se.
Após a profase decorre a metafase, durante a qual os cromossomas apresentam a sua máxima condensação. Os pares de centríolos estão agora nos pólos da célula. Os cromossomas, ligados ao fuso acromático, dispõem-se no plano equatorial da célula, formando a chamada placa equatorial. Os centrómeros encontram-se voltados para o centro do plano equatorial, enquanto que os braços dos cromossomas se voltam para o exterior deste plano.
A terceira etapa da mitose chama-se anafase. Nesta etapa, dá-se o rompimento do centrómero, separando-se os dois cromatídeos que constituíam cada cromossoma. Esses cromossomas iniciam a ascensão polar ao longo das fibrilas dos microtúbulos. No fim da anafase, os dois pólos da célula têm um conjunto de cromossomas exactamente igual.
E por último, atinge-se a telofase, onde se inicia a organização dos núcleos-filhos. Forma-se, então, um invólucro nuclear em torno dos cromossomas de cada núcleo-filho. Os cromossomas iniciam um processo de descondensação. As fibrilas do fuso acromático desorganizam-se e, desta forma, a mitose termina. Agora, a célula possui dois núcleos.
No entanto, durante as duas últimas etapas da mitose ocorre um importante fenómeno no citoplasma, a citocinese e que consiste na divisão do citoplasma, completando-se, desta forma, a divisão celular, que origina duas células-filhas.

Material

· Microscópio óptico;
· Lâmina, que contém a preparação.

Observação
Profase

Metafase

Anafase


Telofase



Conclusão

Após esta actividade, concluí que a mitose é o processo que permite que a molécula de DNA se replique (o DNA replica na fase S da Interfase), permitindo, assim, a cada célula-filha herdar uma cópia da informação genética, fazendo com que as características de cada célula-mãe se preservem de geração em geração.
Concluí, também, que a divisão celular, para além de permitir o crescimento dos indivíduos pluricelulares, é ainda fundamental na manutenção da integridade dos indivíduos adultos. Um resultado da divisão celular é também a capacidade de regeneração e renovação das células.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

videos mitose de kamerman.

http://www.youtube.com/watch?v=5gV5OML7jtA

mitose

http://www.youtube.com/watch?v=uXRv0C2sQlA&feature=related

fazes da mitose

http://www.youtube.com/watch?v=ae4OA31EcZ4&feature=related

meiose

http://www.youtube.com/watch?v=KkOlZfyjQaw&feature=related

estados da mitose prof. toid

Fase Mitótica em Células de Kamerman

Fase Mitótica em Células

Introdução

O ciclo celular é o processo pelo qual uma célula passa desde que nasce até que se divide. Este processo integra duas fases fundamentais – a interfase e a fase mitótica.
A interfase é a fase mais longa do ciclo celular, e a fase em que as células se encontram a maior parte do tempo. Esta fase integra três fases: fase G1, S e G2. esta fase é responsável pelo crescimento celular e duplicação do ADN.
A fase mitótica é a fase do ciclo celular onde ocorre duas divisões, a divisão do núcleo – mitose - e do citoplasma – citocinese. A mitose integra 4 fases: profase, metafase, anafase e telofase. Todas estas fases se caracterizam por um dados conjunto de fenómenos:
Profase – é a etapa mais longa da mitose, onde os filamentos de cromatina se condensam, originado umas estruturas grossas e curtas – os cromossomas – que vão ser constituídos por dois cromatídeos unidos por um centrómero, a membrana nuclear fragmenta-se e o nucléolo desaparece e por fim forma-se o fuso acromático nos pólos das células.
Metafase – é a etapa onde o fuso acromático se vai ligar aos centrómeros dos cromossomas, que já atingiram o encurtamento máximo, formando assim a placa equatorial, onde os cromossomas se dispõem voltados para o centro do plano com os braços voltados para fora.
Anafase – dá-se a fragmentação dos centrómeros, separando assim os cromatídeos, passando cada um destes a formar agora um cromossoma; as fibras do fuso acromático começam a encurtar levando assim os cromossomas para os pólos – ascensão polar.
Telofase – passa-se exactamente o contrário da profase, ou seja, a cromatina vai descondensar e alongar, o fuso acromático dissolve-se, a membrana nuclear irá reaparecer dispondo-se à volta dos cromossomas, formando assim dois núcleos novos.


Observações



Conclusão

Podemos distinguir as diferentes fases (profase, metafase, anafase e telofase) através de aspectos relevantes pertencentes aos acontecimentos de cada uma das fases:
Quando a célula se encontra na profase, é possível distinguir os seus cromossomas, os filamentos de cromatina enrolam-se, tornando-se cada vez mais curtos e mais grossos (condensação).
Quando a célula se encontra na metafase, pode-se observar a placa equatorial formada pelos cromossomas, estes estão prontos para se dividirem.
Quando a célula se encontra na anafase, as fibrilas ligadas aos cromossomas diminuem e estes começam a afastar-se para pólos opostos – ascensão polar.
Por fim quando a célula se encontra na telofase, pode-se observar a formação de dois núcleos, com a cromatina dispersa, os cromossomas descondensam-se e alongam-se, tornando-se menos visíveis.

Resta apenas salientar o incidente que aconteceu com o meu grupo – a fractura da lamela.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

DNA – gene que através de duas propriedades replicação e Transcrição - determina os caracteres hereditários, além de transmiti-los de geração a geração.
O DNA existe principalmente no núcleo das células, onde aparece na constituição química dos cromossomas, ocorrendo ainda no nucléolo.

RNA - comanda a síntese de proteínas, processo onde actuam diferentes tipos de RNA.
O RNAr (ribossômico) associado a proteínas entra na constituição dos ribossomos, organóides celulares onde os anminoácidos se encadeiam para formar proteínas.
O RNAm (mensageiro) recebe do DNA, codificada, a sequência de aminoácidos transmitindo-a para os ribossomos. Finalmente, o RNAt (transportador) transfere os aminoácidos do hialoplasma para os ribossomos que os encadeiam.
As principais diferenças entre os ácidos DNA e RNA

"Filipa"

domingo, 28 de setembro de 2008

Relatório: Extracção de DNA de células vegetais - de Fábio Teixeira

Objectivo

Pretende-se conhecer técnicas de extracção de DNA das células.
E também compreender o processo necessário à extracção do DNA.


Introdução
O DNA ou ADN, é o ácido desoxirribonucleico, é um composto orgânico cujas moléculas contêm as instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos e alguns vírus. O seu principal papel é armazenar as informações necessárias para a construção das proteínas. Os segmentos de DNA que são responsáveis por carregar a informação genética são denominados genes. O restante da sequência de DNA está envolvido na regulação do uso da informação genética.

Figura 1-Uma cadeia de DNA.


Do ponto de vista químico, o DNA é um polímero constituído por nucleótidos, cujo cerne é formado por açúcares e fosfato intercalados por ligações covalentes (do tipo fosfodiéster).
Dentro da célula, o DNA é organizado numa estrutura chamada cromossoma e o conjunto de cromossomas de uma célula forma o cariótipo. Antes da divisão celular os cromossomas são duplicados através de um processo chamado replicação.
Os seres eucariontes como os animais, as plantas e os fungos têm o seu DNA dentro do núcleo, enquanto que os procariontes como as bactérias têm-no disperso na membrana plasmática.
O DNA é responsável pela transmissão das características hereditárias de cada espécie.
Em organismos vivos, o DNA não existe como uma molécula única (fita simples), mas sim como um par de moléculas firmemente associadas. As duas longas fitas de DNA enrolam-se formando uma dupla hélice (figura 1). Os nucleótidos estão presentes em ambas as fitas da dupla hélice, unidos com nucleótidos da mesma fita por ligações fosfodiéster e à fita complementar através de pontes de hidrogénio formadas pelas suas bases.
A dupla hélice do DNA é estabilizada por pontes de hidrogénio, entre as bases presas às duas fitas. As quatro bases encontradas no DNA são a adenina (A), a citosina (C), a guanina (G) e a timina (T).
A dupla hélice é uma espiral dextra. Como as fitas de DNA giram uma ao redor da outra, elas deixam espaços entre cada cerne de fosfato, revelando os sítios das bases que estão localizadas na parte interna.

Figura 2 e 3 – No topo (figura 2), está a combinação Guanina-Citosina com três pontes de hidrogénio. Em baixo, está a combinação Adenina-Timina com duas pontes de hidrogênio.


Material

-Kiwi;
- Almofariz;
- Bisturi;
- Banho-maria (37º);
- Gaze;
- Proveta;
- Lâminas e lamelas;
- Tubo de ensaio;
- Água destilada;
- Detergente da louça;
- Cloreto de sódio;
- Etanol;
- Fucsina básica;
- Microscópio óptico.


Procedimento

1.Após ter descascado um kiwi, este foi cortado em pequenos cubos e esmagado no almofariz.
2.Foi adicionada uma solução composta por:
-100 ml de H2O;
-10 ml de detergente da louça;
-3 g de NaCl.
3.Continuámos o processo de esmagamento.
4.A preparação foi colocada em banho-maria (37º) durante 15 minutos.
5.Foi filtrado, através da gaze de forma a obter 5 ml de líquido para um tubo de ensaio.
6.Foi adicionado à preparação, 5 ml de etanol 96% a 5ºC.
7.Deixámos repousar até observarmos a ascensão de uma camada gelatinosa.
8.E observámos ao microscópio, utilizando a fucsina básica.


Observação

Após ter-se colocado o etanol na mistura, foi possível observar os filamentos do DNA, apesar de não estar em perfeitas condições.


Discussão dos resultados

O objectivo desta actividade experimental foi cumprido, visto que não houve nenhuma falha no processo utilizado, sendo possível a observação do filamento do DNA retirado do kiwi.
Depois desta actividade experimental fiquei a saber qual a função dos reagentes (cloreto de sódio, detergente e etanol).
A adição do cloreto de sódio, no inicio da actividade, proporciona um ambiente favorável ao DNA, pois o cloreto de sódio contribui com iões positivos que neutralizam a carga negativa do DNA. E também, serve para ajudar a romper as paredes celulares.
O adicionamento do detergente afecta as membranas plasmáticas, pois elas são constituídas por lípidos e com a ruptura das mesmas, o conteúdo celular solta-se e dispersa-se na solução.
Já o etanol faz com que o DNA não se dissolva, provocando a sua separação da solução aquosa inicialmente preparada, elevando-se para a camada alcoólica.
Isto acontece porque o DNA é menos denso que a água e que a mistura, fazendo com que este se mova lentamente para a superfície, em direcção ao etanol, deixando aparecer os pequenos filamentos.
Estes juntam-se através do etanol, formando uns filamentos esbranquiçados (DNA).
Quando por ultimo agitámos a mistura que continha o DNA, este soltou-se e precipitou-se.
Assim pude concluir que a molécula do DNA: é pouco solúvel, muito pouco densa, e que possui ligações muito fracas, isto porque estas são feitas através de pontes de hidrogénio (as ligações através do hidrogénio são pouco intensas do ponto de vista energético).

sábado, 27 de setembro de 2008

diferenças entre RNA e DNA - de kamerman

DNA e RNA

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DNA - é o gene que através de duas propriedades replicação e Transcrição - determina os caracteres hereditários, além de transmiti-los de geração a geração. O DNA existe principalmente no núcleo das células, onde aparece na constituição química dos cromossomos, ocorrendo ainda no nucléolo. Também já foi localizado nos seguintes organóides: cloroplastos, mitocôndrias e centriolo.

RNA - comanda a síntese de proteínas, processo onde atuam diferentes tipos de RNA. Assim, O RNAr (ribossômico) associado a proteínas entra na constituição dos ribossomos, organóides celulares onde os anminoácidos se encadeiam para formar proteínas. O RNAm (mensageiro) recebe do DNA, codificada, a seqüência de aminoácidos transmitindo-a para os ribossomos. Finalmente, o RNAt (transportador) transfere os aminoácidos do hialoplasma para os ribossomos que os encadeiam. ORNA é sintetizado no núcleo, acaba migrando para o citoplasma.

As principais diferenças entre os ácidos DNA e RNA


DNA
RNA

Pentose
Desoxirribose
Ribose

Bases púricas
Adenina e Guanina
Adenina e Guanina

Bases pirimídicas
Citosina e Timina
Citosina e Uracila

Estruturas
Duas cadeias Helicoidais
Uma cadeia

Enzima hidrolítica
Desoxirribonuclease (DNAase)
Ribonuclease (RNAase)

Origem
Replicação
Transcrição

Enzima sintética
DNA - polimerase
RNA - polimerase

Função
Informação genética
Síntese de proteínas

Relatório Rosana

Experiencia na sala de aula : Relatório

Indice
Introdução
Material
Procedimento
Conclusão
Introdução

Nesta aula realizamos uma experiencia com um kiwi e um limão, apesar do kiwi ter sido bastante mais aprofundado do que o Limão (independentemente disso, conseguimos obter melhores resultados no Limão que foi menos aprofundado). Como todos sabemos, o DNA ou ADN são moléculas que transportam tudo o que é necessário para qualquer parte do nosso corpo e como tal são imprescindiveis.

Material


• Kiwi ; Limão
• Bisturi
• Pipeta
• Copos com medida ate 100ml
• Entre outros mencionados na ficha

Procedimentos

Começamos por, com o bisturi, retirar a casca do kiwi e de seguida cortá-lo em cubos e esmagálo. Com um tubo, um ‘funil’ e uma folha de papel dentro do mesmo,e despejamos o liquido do kiwi para dentro e aguardamos ate ficar o tubo com liquido suficiente. Após ter-mos colocado agua distilada, alcool, sal e detergente para a loiça, metemos a experiencia na estufa a 37ºc, no final obtivemos não muito nitido o DNA. O mesmo processo ocorreu para o Limão, mas este aparentou um resultado muito melhor, pois o ADN ficou muito mais visivel a olho nú que o kiwi.

Conclusão

O objectivo era observar-mos o ADN apóso ter-mos extraído do kiwi ou limão, concluindo com sucesso esse objectivo, pois mesmo que mais nitido num que noutro foi possivel visualizar com alguma facilidade o resultado pretendido. Anexo uma foto tirada por Mauro Ribeiro através do microscopio:

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

DNA


[Composição mais simples do DNA, Rosana]

Estrutura do RNA


[Publicado por, Rosana]

Glossário

DNA=ADN - Ácido desoxirribonucleico;

RNA=ARN - ácido ribonucleico;

Ácidos nucleicos- polimeros formados por nucleótidos e que se, encontram principalmente no nucleo e que são responsáveis pela informação nos seres vivos;

Nucleótidos- munomero dos ácidos nucleicos formado por um grupo fosfato, um açucar e uma base azutada;

Nucleósido- Formado pelo açucar e pela base azutada;

Bases azutadas dos AN- timina, admina, guanina, citosina e uracilo (RNA);

Açucares dos AN- ribose (RNA) e disóxirribose (DNA);

Diferenças entre DNA e RNA:
DNA- tem como bases - timina, admina, guanina e citosina
RNA- tem como bases - citosina, guanina, admina e uracilo
DNA- desoxirribóse como açucar
RNA- ribose como açucar
DNA- tem uma dupla hélice
RNA- é uma sequência simples (polimenro simples)

Cariótipo- conjunto de cromossomas da espécie

Genoma- conjunto dos génes da espécie

Géne- porção do DNA responsável pela informação de uma caracteristica;

Codão=Tripleto - conujnto de três nucleótidos com informação para um aminoácido;

Replicação- é o processo de multiplicação do DNA;

Replicação semi-conservativa - processo caracteristico da duplicação do DNA que faz com que as duas moléculas filhas tenham cada uma, uma cadeia da molécula mãe;

Bases púricas (adnina e guanina) moléculas com dois aneis;

Bases pirimidinicas (citosina, timina e uracilo)- molécula com um só anél;

RNAm(RNA mensageiro) - molécula que se forma á conta do DNA e que saí do nucleo com infornmação para a sintese das próteinas;

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Aula de hoje... (DNA)

Estava á procura de alguma coisa sobre
a aula de hoje (DNA) para postar aqui,
e encontrei um vídeo muito giro e pelo
menos para mim foi útil... :)
(na montagem das letrinhas) lol.

Encontrei apenas na versão Inglês,
mas as imagens são ilucidativas! :)

Se tiveres interesse, clique no link abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=DZzuNpEwkvg

Espero ter ajudado na matéria ou pelo menos
não te deixar esquecer esse assunto! ;) haha!

- Ótima noite á todos! Beijinhos
Priscylla.
=**

frederick griffith - de kamerman


Frederick Griffith foi um médico militar britânico, especialista em microbiologia. Nasceu em 1881, em Hale e faleceu em 1941. É conhecido pelo Experimento de Griffith, através do qual ele descobriu o Princípio Genético da Transformação, que posteriormente ficou conhecido como DNA.

[editar] O Experimento de Griffith
Uma observação perturbadora foi feita por Griffith no decurso de experiências com a bactéria Streptococcus pneumoniae em 1928 (que ele pesquisava em busca de uma vacina para a pneumonia, doença comum no período após a 1ª Guerra Mundial). Esta bactéria, que causa pneumonia aos humanos, é normalmente letal no caso dos ratos. No entanto, diferentes estirpes desta espécie bacteriana desenvolveram-se de forma a terem diferente virulência (capacidade de causar doença e/ou morte). Na sua experiência, Griffith usou duas estirpes que são distinguíveis pela aparência das suas colónias quando crescidas em culturas laboratoriais. Numa das estirpes, um tipo virulento normal, as células estão cobertas por uma cápsula de polissacárido, dando às colónias uma aparência lisa (smooth): daí chamar-se S a esta estirpe. Na outra estirpe estudada por Griffith, um tipo mutante, não virulento, que cresce nos ratos mas não é letal, a cápsula está ausente, dando a estas colónias um aspecto rugoso (rough), sendo esta estirpe chamada de R.
Griffith matou algumas células virulentas, fervendo-as, e injectou-as nos ratos. Os ratos sobreviveram, mostrando que as carcaças das células não causam a morte. No entanto, ratos injectados com uma mistura de células virulentas mortas pelo calor e células não virulentas vivas morreram. Mais surpreendente ainda, células vivas podiam ser recuperadas dos ratos mortos; estas células davam colónias lisas e eram virulentas após injecção subsequente. De alguma forma, os destroços das células S mortas, converteram as células R vivas a células S vivas. Griffith chamou o processo de transformação.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

estrutura do dna: por kamerman








Estrutura do DNA
O DNA é formado de ácido desoxirribonucleico. As fitas de DNA são longos polímeros formados por milhões de nucleótidos ligados uns aos outros. Individualmente, os nucleótidos são bastante simples, consistindos de três partes distintas:
Uma das quatro bases azotadas
Desoxirribose (um açúcar de 5 carbonos)
Um grupo fosfato
A imagem abaixo mostra uma representação simplificada de um nucleótido. P representa a molécula de fosfato, S representa o açúcar (desoxirribose), e B representa uma das quatro bases azotadas.
A estrutura do grupo fosfato é mostrada abaixo.
1.Bases Azotadas
As quatro bases azotadas são:
Adenina
Guanina
Citosina
Timina
A denominação dos nucleótidos depende da base azotada que o compõe. O nome dos quatro nucleótidos do DNA são adenina, guanina, citosina e timina. Eles serão referidos como A, G, C, e T respectivamente.
Adenina e guanina são classificadas como purinas, pois elas são moléculas compostas por dois anéis. Citosina e timina são classificadas como pirimidinas pois elas são moléculas formadas por um único anel. Diagramas estruturais das quatro bases são mostradas na tabela abaixo
Nome do nucleótido
Adenina
Guanina
Timina
Citosina
Base
Adenina (A)
Guanina (G)
Timina (T)
Citosina (C)
Purina/Pirimidina
Purina
Purina
Pirimidina
Pirimidina
Estrutura Química *
Representação Simplificada
Base
Adenina
Guanina
Timina
Citosina
* C = Carbono, N = Azoto, O = Oxigénio. Uma única linha entre os átomos representa uma ligação simples. Duas linhas entre os átomos representam uma ligação dupla.
Uma purina se liga a uma pirimidina no DNA para formar um par de base. Adenina e timina ligam-se uma à outra para formar um par de base A-T. Igualmente, guanina e citosina ligam-se uma à outra para formar um par de base G-C. As bases permanecem unidas por fracas pontes de hidrogénio, e são estas pontes de hidrogénio as responsáveis pela manutenção da estrutura de dupla hélice do DNA. Uma imagem ilustrando como os pares de base se unem por pontes de hidrogénio é mostrada abaixo (As linhas azuis representam as pontes de hidrogénio).


2. Desoxirribose
Desoxirribose é um açúcar de cinco carbonos, e para compreender inteiramente muitos dos conceitos que serão apresentados a seguir é preciso conhecer a estrutura da desoxirribose. Uma representação visual do açúcar e como se relaciona com os outros dois componentes de um nucleótido é mostrada na figura abaixo.
Os carbonos da desoxirribose são numerados sequencialmente da direita para a esquerda. O primeiro carbono é 1' (lê-se como um linha), o segundo é 2' (dois linha), e assim sucessivamente. A base azotada liga-se ao carbono 1', e o grupo fosfato ao carbono 5'. O nucleótido abaixo é ligado covalentemente ao carbono 3'. Isto permite que uma longa fita seja construída. Um exemplo de uma fita única de DNA é mostrada abaixo.
Ao invés de sempre ver um diagrama molecular enorme de uma fita de DNA, o que vemos frequentemente é uma sequência de letras, tais como " ATCTTAG ". Esta sequência representa que bases estão em um determinado lado de uma fita de DNA. A sequência acima (ATCTTAG) representa a fita: adenina-timina-citosina-timina-timina-adenina-guanina."
O DNA tem duas fitas. Os nucleotídeos que estão em uma fita, correspondem à sequência dos nucleótidos da outra fita devido à maneira como ocorre o emparelhamento das bases (A com T, G com C). As duas fitas são complementares. Elas não são idênticas, mas se complementam perfeitamente.
Além disso, deve-se notar que as duas fitas são antiparalelas. Isso significa que correm em sentidos opostos. Uma fita começa com 5' e termina com 3' enquanto a outra começa com 3' e termina com 5'. Por convenção a fita de sentido 5' --> 3 ' é colocada na esquerda num desenho bidimensional. A figura abaixo dá um exemplo visual deste conceito e também mostra como as fitas são complementares.



terça-feira, 23 de setembro de 2008