sábado, 25 de outubro de 2008

multiplicação vegetal natural - de Byakugan Kamerman





































Reprodução assexuada: de Byakugan Kamerman

Reprodução assexuada

A reprodução assexuada ocorre quando se formam clones a partir de um ser vivo. Não é necessária a intervenção de gâmetas. Os novos seres podem nascer a partir de fragmentos do ser vivo.
Entre os animais, um dos exemplos mais conhecidos é o da estrela-do-mar que, ao perder um dos braços, pode regenerar os restantes, formando-se uma nova estrela-do-mar do braço seleccionado. O novo ser é geneticamente idêntico ao "progenitor". É o que se chama um "clone".
Nas plantas a reprodução assexuada é também frequente, utilizando-se esta capacidade reprodutiva na agricultura. Por exemplo, as laranjas da Bahia (sem sementes) provêm todas do mesmo clone (considerando clone o conjunto de todos os seres geneticamente idênticos, provenientes de um mesmo ser vivo), a partir de uma laranjeira mutante aparecida na região da Bahia no Brasil. Efectivamente, esta árvore, ao não produzir sementes só se pode reproduzir por enxerto ou estaca.
Há vários tipos de clonagem assexuada. Os mais conhecidos são: a fragmentação, a partenogénese, a bipartição, a gemulação, a esporulação e a multiplicação vegetativa.
Fragmentação - o organismo fragmenta-se espontaneamente ou por acidente e cada fragmento desenvolve-se originando novos seres vivos.(ex: algas, estrela-do-mar)
Partenogénese - processo através do qual um óvulo se desenvolve originando um novo organismo, sem ter havido fecundação.(ex: abelha, formiga, alguns peixes, alguns repteís, alguns anfíbios)
Bipartição ou fissão binária ou cissiparidade - um indivíduo divide-se em dois com dimensões sensivelmente iguais.(ex: ameba, planária, paramécias)
Gemulação - num organismo formam-se uma ou mais dilatações - gomos ou gemas - que crescem e desenvolvem-se originando novos organismos.(ex: hidra de água doce, levedura)
Esporulação - formação de células reprodutoras - os esporos - que, ao germinarem, originam novos indivíduos.(ex: fungos)
Multiplicação vegetativa - nas plantas, as estruturas vegetativas, raízes, caules ou folhas, por vezes modificadas, originam, por diferenciação, novos indivíduos.(ex: cenouras (raízes), batateira (tubérculo), fetos (rizoma), Bryophyllum (folha).

Multiplicação vegetativa - de Byakugan Kamerman

multiplicação vegetativa

Tipo de reprodução assexuada, semelhante à fragmentação, mas que ocorre essencialmente nas plantas superiores, a partir de estruturas ou partes da planta capazes de regenerar um indivíduo completo.A multiplicação vegetativa pode ser natural, formando-se as novas plantas a partir de partes da planta-mãe (ex.: folhas, estolhos, rizomas, raízes tuberculosas, tubérculos, bolbos, bolbilhos, gomos aéreos, caules rastejantes) ou artificial como o método da estaca, a mergulhia e a enxertia.

Reprodução vegetativa

Reprodução vegetativa é um meio de reprodução assexuada verificada em várias espécies de fungos, algas e plantas terrestres. Se dá pela simples cisão de algum órgão vegetativo e posterior brotamento da parte seccionada, transformando-se em outro indivíduo. Também é conhecida como reprodução clonal.
Os fungos são compostos por um micélio altamente ramificado e pouco resistente a tensão mecânica, podendo se partir com facilidade. A reprodução vegetativa se dá, neste caso, quando as suas hifas se partem, e as partes voltam a crescer independentemente.
Em organismos vegetais de maneira geral, a totipotência celular permite que qualquer célula especializada retorne ao seu estágio indiferenciado, para posteriormente se transformar em outro tipo celular completamente diferente. Esta propriedade favorece a reprodução vegetativa nos vegetais propriamente ditos. Em algas, por exemplo, pequenos fragmentos do talo podem se regenerar e dar origem a indivíduos inteiros sem muita dificuldade, uma vez encontrado o ambiente ideal para seu desenvolvimento.
Em briófitas, especialmente em hepáticas, a reprodução vegetativa se dá por propágulos, pequenas massas de células indiferenciadas originadas da própria planta que são carregadas pela água, germinando e dando origem a clones em outras localidades.
As traqueófitas apresentam uma tendência à reprodução vegetativa pela cisão de rizomas - este tipo de reprodução é particularmente comum em plantas rizomatosas. Há também o brotamento e destacamento de tubérculos, cormos e bulbos subterrâneos ou de bulbilhos nas axilas das folhas (comum em lírios). Em algumas espécies da família Crassulaceae, a reprodução vegetativa é efetuada por propágulos gerados nas bordas das folhas, propágulos estes que são largados ao solo após algum tempo de maturação, favorecendo o surgimento de grandes colônias de clones. Em certas espécies, principalmente as que possuem folhas ou caule de consistência carnosa (como begônias, cactos e euphorbias), têm a tendência a gerar novos indivíduos com facilidade quando alguma parte de seu corpo se quebra e pousa sobre o solo.
Na agricultura e na floricultura, a reprodução vegetativa pela enxertia, alporquia, mergulhia, ou simples divisão de rizomas e bulbos é praticada para a obtenção de um grande número de indivíduos com características desejáveis do ponto de vista econômico.

reprodução :de Byakugan Kamerman

Fissão binária ou Bipartição

Em biologia celular, fissão binária é o o nome dado ao processo de reprodução assexuada dos organismos unicelulares que consiste na divisão duma célula em duas, cada uma com o mesmo genoma da “célula-mãe”.
O processo inicia-se com a replicação do DNA, em que cada nova cadeia se liga à membrana celular que, então se invagina e acaba por dividir a célula em duas, num processo chamado citocinese.
Os organismos que se reproduzem por fissão binárina incluem:
As bactérias;
A Entamoeba histolytica (e outros protozoários);
A Pyrodictium abyssi, uma arquebactéria anaeróbica das nascentes hidrotermais das profundezas do oceano (e outros organismos do mesmo reino);
O Schizosaccharomyces pombe e outras leveduras
Cissiparidade, divisão simples ou fissão binária é o processo de divisão celular na qual um organismo unicelular se reproduz em dois por mitose (ou amitose). Também fala-se em cissiparidade no caso de organismos pluricelulares bastante simples que são capazes de regenerar partes dividas (o exemplo clássico é a planária).

Divisão múltipla

Na divisão múltipla, também denominada pluripartição ou esquizogonia, o núcleo da célula-mãe divide-se em vários núcleos. Cada núcleo rodeia-se de uma porção de citoplasma e de uma membrana, dando origem às células-filhas, que são libertadas quando a membrana da celula-mãe se rompe.Ocorre em protozoários, como o tripanos-soma ou a amiba, e em alguns fungos.

Fragmentação

Neste tipo de processo, o corpo do progenitor é quebrado em vários pedaços, sendo que cada uma destas partes é capaz de se reproduzir individualmente até assumir a forma semelhante de seu progenitor.

Regeneração

Na regeneração, como o próprio nome já diz, se um ou mais pedaços do progenitor forem desmembrados, ele será capaz de se crescer e se desenvolver até se tornar um ser completo. Os equinodermos realizam este tipo de reprodução.

Gemulação ou gemiparidade

A gemulação ou gemiparidade é um processo de reprodução no qual ocorre a formação, no progenitor, de gemas ou gomos, que, ao separarem-se do progenitor, desenvolvem-se dando origem a novos indivíduos. Este processo ocorre em seres unicelulares, como as leveduras, e em seres pluricelulares como a esponja ou a hidra. Também pode ocorrer em plantas superiores. Esse processo é interno e acontece quando as condições de vida estão desfavoráveis.

Partenogénese

O dragão-de-komodo é um animal capaz de reprodução por partenogénese, descoberta em 2007.
Partenogénese, partenogênese ou partogênese (do grego παρθενος, "virgem", + γενεσις, "nascimento") refere-se ao crescimento e desenvolvimento de um embrião ou semente sem fertilização, isto é, por reprodução sexuada, sem a contribuição gênica paterna. São fêmeas que procriam sem precisar de machos que as fecundem. A Partenogênese é uma espécie de reprodução sexuada especial, pois acontece a participação de gametas femininos. Ela não poderia ser considerada assexuada, pois nas reproduções assexuadas não há participação nem de gametas masculinos nem de gametas femininos.Fórum Brasil Escola
Atualmente, a biologia evolutiva prefere utilizar o termo telitoquia, por considerá-lo menos abrangente que o termo partenogênese.
A partenogênese ocorre naturalmente em plantas agamospérmicas, invertebrados (e.g. pulgas de água, afídeos) e alguns vertebrados (e.g. lagartos[1], salamandras, peixes[2], e até mesmo perus). Os organismos que se reproduzem por este método estão geralmente associados a ambientes isolados como ilhas oceânicas. Na maioria dos casos, no entanto, a partenogénese é apenas uma possibilidade eventual, sendo a reprodução com contribuição gênica paterna a mais comum. Esta alternância pode surgir por pressão ambiental e denomina-se heterogamia.

Em abelhas
Na sociedade das abelhas ocorre um fato curioso: tanto os óvulos fecundados como os não fecundados podem originar novos indivíduos.
As rainhas e as operárias resultam do desenvolvimento de óvulos fecundados, sendo, portanto, diplóides. A diferenciação entre elas é estabelecida pelo tipo de alimento fornecido às formas larvais:
as larvas que originam operárias são nutridas com mel e pólen;
as larvas que originam rainhas recebem geléia real como alimento.
Os zangões, cujas larvas são nutridas com pólen e mel, são haplóides, uma vez que resultam do desenvolvimento de óvulos não fecundados. Os zangões, originando-se de óvulos não fecundados, herdam todos os genes que possuem da “mãe”(Rainha), uma vez que não tem “pai”.

Esporulação

A esporulação consiste na formação de células especiais denominadas esporos, que originam novos seres vivos da mesma espécie.
Nas plantas (em sentido tradicional, de acordo com a taxonomia de Lineu), os esporos são formados em estruturas especiais, os esporângios, e possuem uma camada protectora muito espessa, pelo que são muito resistentes, mesmo em ambientes desfavoráveis. A esporulação é um processo de reprodução comum em fungos e algas, musgos e samambaias.
Muitas espécies de protozoários e bactérias produzem igualmente esporos, como estruturas de resistência, quando as condições ambientais são desfavoráveis.
A célula em esporulação forma uma parede espessa e sofre uma elevada desidratação, ficando em animação suspensa durante longos períodos de tempo (por vezes dezenas de anos).
Os fungos se multiplicam formando novos esporos num processo chamado de esporulação. A propagação desses esporos no ambiente, acontece por meio de agentes que podem ser a água, o vento os insetos ou o próprio homem.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Para reverem a materia :D

http://br.youtube.com/watch?v=NMObWWt_yrc&feature=related


http://br.youtube.com/watch?v=yZ_IPafioSU&feature=related

(esta é para o stor me explicar pois não percebi NADA,e na volta nem é nada de geito)
http://br.youtube.com/watch?v=2utjsB4QfT8&feature=related

Observação da Mitose em células do ápice radicular da cebola de: byakugan kamerman

Observação da Mitose em células do ápice radicular da cebola


Objectivos
Os objectivos desta actividade experimental foram:
Realizar uma preparação de ápice radicular da cebola com carmim acético;
Observar essa preparação ao microscópio óptico composto (M.o.c);
Observar e identificar as diferentes fases do ciclo celular em que se encontravam as células;
Comparar as observações do ápice radicular da cebola a 3 mm da extremidade.

Introdução teórica
Nesta actividade experimental fomos observar células do ápice radicular da cebola, e identificar as diferentes fases do ciclo celular em que estas se encontravam.
O ciclo celular é o processo pelo qual uma célula passa desde que nasce até que se divide. Este processo integraga duas fases fundamentais – a interfase e a fase mitótica.
A interfase é a fase mais longa do ciclo celular, e a fase em que as células se encontram a maior parte do tempo. Esta fase integra três sub-fases: fase G1, S e G2. esta fase é reponsável pelo crescimento celular e duplicação do ADN.
A fase mitótica é a fase do ciclo celular onde ocorre duas divisões, a divisão do núcleo – mitose - e do citoplasma – citocinese. A mitose integra 4 subfases: profase, metafase, anafase e telofase. Todas estas fases se caracterizam por um dados conjunto de fenómenos:
profase – é a etapa mais longa da mitose, onde os filamentos de cromatina se condensam, originado umas estruturas grossas e curtas – os cromossomas - , que vão ser constituídos por dois cromatídeos unidos por um centrómero, a membrana nuclear fragmenta-se e o nucléolo desaparece e por fim forma-se o fuso acromático nos polos da células;
metafase – é a etapa onde o fuso acromático se vai ligar aos centrómeros dos cromossomas, que já atingiram o encurtamento máximo, formando assim a placa equatorial, onde os cromossomas se dispõem voltados para o centro do plano com os braços voltados para fora;
anafase – dá-se a fragmentação dos centrómeros, separando assim os cromatídeos, passando cada um destes a formar agora um cromossoma; as fibras do fuso acromático começam a encurtar levando assim os cromossomas para os polos – ascenção polar;
telofase – passa-se exactamente o contrário da profase, ou seja, a cromtina vai descondensar e alongar, o fuso acromático dissolve-se, a membrana nuclear irá reaparecer dipondo-se à volta dos cromossomas, formando assim dois núcleos novos.

Terminada a mitose, vai ocorrer então a citocinese, que consiste na separação do citoplasma da célula-mãe, em duas partes iguais, originando assim as duas novas células.
A mitose é então considerada como o processo responsável pelo crescimento dos vegetais.
No príncipio da formação dos vegetais, todas as células do embrião de dividem, mas mais tarde são criadas estruturas próprias para a mutiplicação celular – os meristemas - onde ocorrem sucessivas divisões celulares. Essas estruturas encontram-se nos ápices radiculares e formam o meiristema apical radicular. E superiores a essas zonas situam-se as zonas de alongamento celular, onde ocorre o crescimento das células e sua especificação. Mas nestes dois locais as células apresentam-se de maneira diferente, uma vez que têm funções diferentes.
No meristema apical radicular as células são pequenas, apresentam núcleos volumosos, pequenos vacúolos e citoplasma compacto. Enquanto que na zona de alongamento as células são de maior dimensão, alongandas, com vacúlos de gandes dimensões, núcleos pequenos, e um citoplasma muito reduzido situado entre a membrana celular e os vacúolos. Com estas condições as células adquirem assim uma função específica.
Tudo isto faz parte do crescimento dos vegetais.

Material
Microscópio óptico (M.o.c.);
Lâminas;
Lamelas;
Tesoura;
Bisturi;
Pinça;
Agulha de dissecção;
Vidro de relógio;
Papel de filtro;
Papel de limpeza;
Água destilada;
Carmim acético ou orceína acética;
Ápices radiculares de cebola.


Procedimento
1. Cortou-se três pedaços de 3 mm da extremidade do ápice radicular da cebola e colocou-se num vidro de relógio;
2. Colocou-se duas gotas de ácido clorídrico no centro de um vidro de relogio;
3. Colocou-se o ápice radicular, com a pinça, sobre as gotas de ácido clorídrico;
4. Deixou-se actuar durante 30 min.
5. Colocou-se os três pedaços em 3 laminas diferentes.
6. E por cima colocou-se 2 a 3 gotas de oceína acétina.
7. Retirou-se o excesso de corante da preparação com o papel de filtro;
8. Observou-se a preparação ao microscópio óptico.

Registo de Observações

Observação ao M.o.c.:

Legenda:
1 – núcleo
2- membrana celular
3 – cromossomas (ADN)
4 – citoplasma
5 – membrana nuclear
6 – parede celular

Diferentes fases observadas:
Interfase

Profase

Metafase

Anafase

Telofase


Tratamento de dados

Células do ápice radicular da cebola
Dimensão das células
Fase do ciclo celular em que se encontram
A 3 mm da extremidade
Células de pequena dimensão
Interfase e mitose (profase, metafase, anafase e telofase)
(previsão de resultados, segundo conhecimentos da disciplina)
Células alongadas de maior dimensão
Interfase

Conclusão e Critíca
A partir desta actividade experimental podemos concluir que a mitose é um processo de grande importância para os vegetais, uma vez que lhes possibilita o seu crescimento e desenvolvimento.
Com as observações efectudas podemos conlcuir que a mitose consiste então na profase, metafase, anafase e telofase. Podemos distinguir estas diferentes fases através de aspectos relevantes pertencentes aos aconteciemntos de cada uma das fases:
quando a célula se encontrava em profase, já era possível distinguir os seu cromossomas, apesar de ainda se encpntrarem um pouco enrolados em si;
quando a célula se encontrava em metafase, era possível observar a placa equatorial formada pelos cromossomas ligados ao fuso acromático;
quando a célula se encontrava em anafase, era possível ver os cromossosmas ligados ao fuso acromático na sua ascenção aospolos da célula;
por fim quando a célula se encontrava em telofase, era possível observar a formação de dois núcleos, com a cromatina dispersa de novo, de maneira que os cromossomas não eram preceptíveis.
A citocinese não foi possível observar, mas algumas células encontravam-se na interfase, onde apenas se destacava o núcleo da célula com a cromatina dispersa.
Por fim observamos ainda que as células do ápice radicular da cebola a 3mm da extremidade eram mais pequenas e se apresentavam em diferentes fases da mitose. Isto acontece porque na extremidade do ápice radicular, as células aí presentes, fazem parte dos meristems, onde ocorrem sucessivas divisões celulares, daí o seu aspectos e as fases em que se encontravam.
Quanto a críticas, temos apenas a apontar dois factos. Um deles foi que devido a uma incorrecta dissecação do fragmento do ápice radicular da cebola, não foi possivel a sua observação, uma vez que os tecidos se encontravam muito condensados, impendindo assim a sua observação. Assim foi necessário observar preparações definitivas, existentes no laboratório da escola. Outro factor a apontar foi a demorada realização de uma parte do protocolo experimental, não pertindo assim a sua finalização, bem como da actividade experimentel, tendo sido assim necessário fazer a suposta previsão de alguns resultados. De resto o trabalho correu dentro do parametros propostos, sem nenhum acidente relevante.

domingo, 12 de outubro de 2008

Relatório: A Mitose - de Fábio Teixeira


Objectivo

Observar as diferentes fases da mitose.


Fundamentos teóricos

Nos organismos eucariontes, a divisão celular é um processo demorado. Nestes organismos a informação genética encontra-se distribuída por várias moléculas de DNA que, por sua vez, estão associadas a proteínas designadas por histonas.
Cada porção de DNA quando associado às histonas constitui um filamento de cromatina. Embora, na maior parte do tempo estes filamentos se encontrem dispersos pelo núcleo da célula, durante a divisão celular sofrem um processo de condensação e originam filamentos curtos e grossos designados por cromossomas.
Esta condensação resulta da associação entre as histonas e o DNA. O filamento de DNA enrola-se em torno de um conjunto de histonas formando um nucleossoma. Por sua vez, os nucleossomas podem dispor-se de tal maneira que conduzem à formação do cromossoma.
De espécie para espécie vai variar o número e o tipo de cromossomas presentes no núcleo das células, mas em cada espécie são constantes e característicos de cada uma.
Ao processo que permite que um núcleo se divida, originando dois núcleos-filhos, cada um contendo uma cópia de todos os cromossomas e de toda a informação genética, dá-se o nome de mitose.
A esta divisão nuclear segue-se, normalmente, uma divisão do citoplasma, designada por citocinese. Assim, a partir de uma célula-mãe formam-se duas células-filhas, iguais entre si e iguais à célula-mãe.
O conjunto destas divisões celulares permite que, a partir de uma célula inicial, se origine um organismo constituído por vários milhões de células.
Além disso, mesmo depois do organismo estar formado, a divisão celular irá continuar a ocorrer, de forma a renovar ou reparar células que foram danificadas.
Depois de uma célula se dividir, é necessário algum tempo para que esteja novamente pronta para se dividir, reiniciando-se o ciclo celular.
O ciclo celular compreende as transformações que decorrem desde a formação da célula-filha até o momento em que esta mesma célula se divide, constituindo um processo dinâmico e contínuo de mudanças.
No ciclo celular consideram-se geralmente duas fases: a fase mitótica e a interfase.
A interfase está subdividida em três partes: a fase G1, a fase S e fase G2.
Na fase G1 ocorre uma intensa actividade de síntese. São produzidas moléculas de RNA, a partir da informação do DNA nuclear, no sentido de sintetizar proteínas, lípidos e glícidos. Esta fase tem uma duração muito variável, dependendo do tipo de célula. As células de divisão lenta, ou que não irão sofrer mais divisões, entram numa fase G0, onde permanecem longos períodos de tempo, até nova divisão ou ate à sua morte. Por sua vez, as células de divisão rápida entram numa período S.
O período S é caracterizado pela replicação do DNA. Durante este período, cada molécula de DNA origina, por replicação semiconservativa, duas moléculas-filhas idênticas. Às novas moléculas de DNA associam-se histonas, formando-se cromossomas constituídos por dois cromatídeos ligados pelo centrómero.
Finalmente, sucede o período G2, que tem lugar após a replicação do DNA e antes de ter início a divisão nuclear. Neste período, verifica-se a síntese de mais proteínas, bem como a produção de estruturas membranares, a partir das moléculas sintetizadas em G1, que serão utilizadas nas células-filhas. Esta fase irá conduzir directamente à mitose, período durante o qual o núcleo da célula experimenta uma série de transformações, que irão resultar na sua divisão, e permite formar estruturas directamente relacionadas com ela, tais como as fibras do fuso acromático.
A mitose é um processo contínuo embora, geralmente, se considerem quatro etapas: a profase, a metafase, a anafase e a telofase.
A profase é a etapa mais longa da mitose. Nesta fase, os cromossomas enrolam-se, tornando-se progressivamente mais condensados, curtos e grossos. Os centrossomas (dois pares de centríolos) afastam-se para pólos opostos, formando entre si o fuso acromático, o qual é formado por feixes de fibrilas de microtúbulos proteicos. No fim da profase, quando os centríolos atingem os pólos, os nucléolos desaparecem e o invólucro nuclear desagrega-se.
Após a profase decorre a metafase, durante a qual os cromossomas apresentam a sua máxima condensação. Os pares de centríolos estão agora nos pólos da célula. Os cromossomas, ligados ao fuso acromático, dispõem-se no plano equatorial da célula, formando a chamada placa equatorial. Os centrómeros encontram-se voltados para o centro do plano equatorial, enquanto que os braços dos cromossomas se voltam para o exterior deste plano.
A terceira etapa da mitose chama-se anafase. Nesta etapa, dá-se o rompimento do centrómero, separando-se os dois cromatídeos que constituíam cada cromossoma. Esses cromossomas iniciam a ascensão polar ao longo das fibrilas dos microtúbulos. No fim da anafase, os dois pólos da célula têm um conjunto de cromossomas exactamente igual.
E por último, atinge-se a telofase, onde se inicia a organização dos núcleos-filhos. Forma-se, então, um invólucro nuclear em torno dos cromossomas de cada núcleo-filho. Os cromossomas iniciam um processo de descondensação. As fibrilas do fuso acromático desorganizam-se e, desta forma, a mitose termina. Agora, a célula possui dois núcleos.
No entanto, durante as duas últimas etapas da mitose ocorre um importante fenómeno no citoplasma, a citocinese e que consiste na divisão do citoplasma, completando-se, desta forma, a divisão celular, que origina duas células-filhas.

Material

· Microscópio óptico;
· Lâmina, que contém a preparação.

Observação
Profase

Metafase

Anafase


Telofase



Conclusão

Após esta actividade, concluí que a mitose é o processo que permite que a molécula de DNA se replique (o DNA replica na fase S da Interfase), permitindo, assim, a cada célula-filha herdar uma cópia da informação genética, fazendo com que as características de cada célula-mãe se preservem de geração em geração.
Concluí, também, que a divisão celular, para além de permitir o crescimento dos indivíduos pluricelulares, é ainda fundamental na manutenção da integridade dos indivíduos adultos. Um resultado da divisão celular é também a capacidade de regeneração e renovação das células.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

videos mitose de kamerman.

http://www.youtube.com/watch?v=5gV5OML7jtA

mitose

http://www.youtube.com/watch?v=uXRv0C2sQlA&feature=related

fazes da mitose

http://www.youtube.com/watch?v=ae4OA31EcZ4&feature=related

meiose

http://www.youtube.com/watch?v=KkOlZfyjQaw&feature=related

estados da mitose prof. toid

Fase Mitótica em Células de Kamerman

Fase Mitótica em Células

Introdução

O ciclo celular é o processo pelo qual uma célula passa desde que nasce até que se divide. Este processo integra duas fases fundamentais – a interfase e a fase mitótica.
A interfase é a fase mais longa do ciclo celular, e a fase em que as células se encontram a maior parte do tempo. Esta fase integra três fases: fase G1, S e G2. esta fase é responsável pelo crescimento celular e duplicação do ADN.
A fase mitótica é a fase do ciclo celular onde ocorre duas divisões, a divisão do núcleo – mitose - e do citoplasma – citocinese. A mitose integra 4 fases: profase, metafase, anafase e telofase. Todas estas fases se caracterizam por um dados conjunto de fenómenos:
Profase – é a etapa mais longa da mitose, onde os filamentos de cromatina se condensam, originado umas estruturas grossas e curtas – os cromossomas – que vão ser constituídos por dois cromatídeos unidos por um centrómero, a membrana nuclear fragmenta-se e o nucléolo desaparece e por fim forma-se o fuso acromático nos pólos das células.
Metafase – é a etapa onde o fuso acromático se vai ligar aos centrómeros dos cromossomas, que já atingiram o encurtamento máximo, formando assim a placa equatorial, onde os cromossomas se dispõem voltados para o centro do plano com os braços voltados para fora.
Anafase – dá-se a fragmentação dos centrómeros, separando assim os cromatídeos, passando cada um destes a formar agora um cromossoma; as fibras do fuso acromático começam a encurtar levando assim os cromossomas para os pólos – ascensão polar.
Telofase – passa-se exactamente o contrário da profase, ou seja, a cromatina vai descondensar e alongar, o fuso acromático dissolve-se, a membrana nuclear irá reaparecer dispondo-se à volta dos cromossomas, formando assim dois núcleos novos.


Observações



Conclusão

Podemos distinguir as diferentes fases (profase, metafase, anafase e telofase) através de aspectos relevantes pertencentes aos acontecimentos de cada uma das fases:
Quando a célula se encontra na profase, é possível distinguir os seus cromossomas, os filamentos de cromatina enrolam-se, tornando-se cada vez mais curtos e mais grossos (condensação).
Quando a célula se encontra na metafase, pode-se observar a placa equatorial formada pelos cromossomas, estes estão prontos para se dividirem.
Quando a célula se encontra na anafase, as fibrilas ligadas aos cromossomas diminuem e estes começam a afastar-se para pólos opostos – ascensão polar.
Por fim quando a célula se encontra na telofase, pode-se observar a formação de dois núcleos, com a cromatina dispersa, os cromossomas descondensam-se e alongam-se, tornando-se menos visíveis.

Resta apenas salientar o incidente que aconteceu com o meu grupo – a fractura da lamela.