quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Observação da Mitose em células do ápice radicular da cebola de: byakugan kamerman

Observação da Mitose em células do ápice radicular da cebola


Objectivos
Os objectivos desta actividade experimental foram:
Realizar uma preparação de ápice radicular da cebola com carmim acético;
Observar essa preparação ao microscópio óptico composto (M.o.c);
Observar e identificar as diferentes fases do ciclo celular em que se encontravam as células;
Comparar as observações do ápice radicular da cebola a 3 mm da extremidade.

Introdução teórica
Nesta actividade experimental fomos observar células do ápice radicular da cebola, e identificar as diferentes fases do ciclo celular em que estas se encontravam.
O ciclo celular é o processo pelo qual uma célula passa desde que nasce até que se divide. Este processo integraga duas fases fundamentais – a interfase e a fase mitótica.
A interfase é a fase mais longa do ciclo celular, e a fase em que as células se encontram a maior parte do tempo. Esta fase integra três sub-fases: fase G1, S e G2. esta fase é reponsável pelo crescimento celular e duplicação do ADN.
A fase mitótica é a fase do ciclo celular onde ocorre duas divisões, a divisão do núcleo – mitose - e do citoplasma – citocinese. A mitose integra 4 subfases: profase, metafase, anafase e telofase. Todas estas fases se caracterizam por um dados conjunto de fenómenos:
profase – é a etapa mais longa da mitose, onde os filamentos de cromatina se condensam, originado umas estruturas grossas e curtas – os cromossomas - , que vão ser constituídos por dois cromatídeos unidos por um centrómero, a membrana nuclear fragmenta-se e o nucléolo desaparece e por fim forma-se o fuso acromático nos polos da células;
metafase – é a etapa onde o fuso acromático se vai ligar aos centrómeros dos cromossomas, que já atingiram o encurtamento máximo, formando assim a placa equatorial, onde os cromossomas se dispõem voltados para o centro do plano com os braços voltados para fora;
anafase – dá-se a fragmentação dos centrómeros, separando assim os cromatídeos, passando cada um destes a formar agora um cromossoma; as fibras do fuso acromático começam a encurtar levando assim os cromossomas para os polos – ascenção polar;
telofase – passa-se exactamente o contrário da profase, ou seja, a cromtina vai descondensar e alongar, o fuso acromático dissolve-se, a membrana nuclear irá reaparecer dipondo-se à volta dos cromossomas, formando assim dois núcleos novos.

Terminada a mitose, vai ocorrer então a citocinese, que consiste na separação do citoplasma da célula-mãe, em duas partes iguais, originando assim as duas novas células.
A mitose é então considerada como o processo responsável pelo crescimento dos vegetais.
No príncipio da formação dos vegetais, todas as células do embrião de dividem, mas mais tarde são criadas estruturas próprias para a mutiplicação celular – os meristemas - onde ocorrem sucessivas divisões celulares. Essas estruturas encontram-se nos ápices radiculares e formam o meiristema apical radicular. E superiores a essas zonas situam-se as zonas de alongamento celular, onde ocorre o crescimento das células e sua especificação. Mas nestes dois locais as células apresentam-se de maneira diferente, uma vez que têm funções diferentes.
No meristema apical radicular as células são pequenas, apresentam núcleos volumosos, pequenos vacúolos e citoplasma compacto. Enquanto que na zona de alongamento as células são de maior dimensão, alongandas, com vacúlos de gandes dimensões, núcleos pequenos, e um citoplasma muito reduzido situado entre a membrana celular e os vacúolos. Com estas condições as células adquirem assim uma função específica.
Tudo isto faz parte do crescimento dos vegetais.

Material
Microscópio óptico (M.o.c.);
Lâminas;
Lamelas;
Tesoura;
Bisturi;
Pinça;
Agulha de dissecção;
Vidro de relógio;
Papel de filtro;
Papel de limpeza;
Água destilada;
Carmim acético ou orceína acética;
Ápices radiculares de cebola.


Procedimento
1. Cortou-se três pedaços de 3 mm da extremidade do ápice radicular da cebola e colocou-se num vidro de relógio;
2. Colocou-se duas gotas de ácido clorídrico no centro de um vidro de relogio;
3. Colocou-se o ápice radicular, com a pinça, sobre as gotas de ácido clorídrico;
4. Deixou-se actuar durante 30 min.
5. Colocou-se os três pedaços em 3 laminas diferentes.
6. E por cima colocou-se 2 a 3 gotas de oceína acétina.
7. Retirou-se o excesso de corante da preparação com o papel de filtro;
8. Observou-se a preparação ao microscópio óptico.

Registo de Observações

Observação ao M.o.c.:

Legenda:
1 – núcleo
2- membrana celular
3 – cromossomas (ADN)
4 – citoplasma
5 – membrana nuclear
6 – parede celular

Diferentes fases observadas:
Interfase

Profase

Metafase

Anafase

Telofase


Tratamento de dados

Células do ápice radicular da cebola
Dimensão das células
Fase do ciclo celular em que se encontram
A 3 mm da extremidade
Células de pequena dimensão
Interfase e mitose (profase, metafase, anafase e telofase)
(previsão de resultados, segundo conhecimentos da disciplina)
Células alongadas de maior dimensão
Interfase

Conclusão e Critíca
A partir desta actividade experimental podemos concluir que a mitose é um processo de grande importância para os vegetais, uma vez que lhes possibilita o seu crescimento e desenvolvimento.
Com as observações efectudas podemos conlcuir que a mitose consiste então na profase, metafase, anafase e telofase. Podemos distinguir estas diferentes fases através de aspectos relevantes pertencentes aos aconteciemntos de cada uma das fases:
quando a célula se encontrava em profase, já era possível distinguir os seu cromossomas, apesar de ainda se encpntrarem um pouco enrolados em si;
quando a célula se encontrava em metafase, era possível observar a placa equatorial formada pelos cromossomas ligados ao fuso acromático;
quando a célula se encontrava em anafase, era possível ver os cromossosmas ligados ao fuso acromático na sua ascenção aospolos da célula;
por fim quando a célula se encontrava em telofase, era possível observar a formação de dois núcleos, com a cromatina dispersa de novo, de maneira que os cromossomas não eram preceptíveis.
A citocinese não foi possível observar, mas algumas células encontravam-se na interfase, onde apenas se destacava o núcleo da célula com a cromatina dispersa.
Por fim observamos ainda que as células do ápice radicular da cebola a 3mm da extremidade eram mais pequenas e se apresentavam em diferentes fases da mitose. Isto acontece porque na extremidade do ápice radicular, as células aí presentes, fazem parte dos meristems, onde ocorrem sucessivas divisões celulares, daí o seu aspectos e as fases em que se encontravam.
Quanto a críticas, temos apenas a apontar dois factos. Um deles foi que devido a uma incorrecta dissecação do fragmento do ápice radicular da cebola, não foi possivel a sua observação, uma vez que os tecidos se encontravam muito condensados, impendindo assim a sua observação. Assim foi necessário observar preparações definitivas, existentes no laboratório da escola. Outro factor a apontar foi a demorada realização de uma parte do protocolo experimental, não pertindo assim a sua finalização, bem como da actividade experimentel, tendo sido assim necessário fazer a suposta previsão de alguns resultados. De resto o trabalho correu dentro do parametros propostos, sem nenhum acidente relevante.

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