sábado, 25 de outubro de 2008

reprodução :de Byakugan Kamerman

Fissão binária ou Bipartição

Em biologia celular, fissão binária é o o nome dado ao processo de reprodução assexuada dos organismos unicelulares que consiste na divisão duma célula em duas, cada uma com o mesmo genoma da “célula-mãe”.
O processo inicia-se com a replicação do DNA, em que cada nova cadeia se liga à membrana celular que, então se invagina e acaba por dividir a célula em duas, num processo chamado citocinese.
Os organismos que se reproduzem por fissão binárina incluem:
As bactérias;
A Entamoeba histolytica (e outros protozoários);
A Pyrodictium abyssi, uma arquebactéria anaeróbica das nascentes hidrotermais das profundezas do oceano (e outros organismos do mesmo reino);
O Schizosaccharomyces pombe e outras leveduras
Cissiparidade, divisão simples ou fissão binária é o processo de divisão celular na qual um organismo unicelular se reproduz em dois por mitose (ou amitose). Também fala-se em cissiparidade no caso de organismos pluricelulares bastante simples que são capazes de regenerar partes dividas (o exemplo clássico é a planária).

Divisão múltipla

Na divisão múltipla, também denominada pluripartição ou esquizogonia, o núcleo da célula-mãe divide-se em vários núcleos. Cada núcleo rodeia-se de uma porção de citoplasma e de uma membrana, dando origem às células-filhas, que são libertadas quando a membrana da celula-mãe se rompe.Ocorre em protozoários, como o tripanos-soma ou a amiba, e em alguns fungos.

Fragmentação

Neste tipo de processo, o corpo do progenitor é quebrado em vários pedaços, sendo que cada uma destas partes é capaz de se reproduzir individualmente até assumir a forma semelhante de seu progenitor.

Regeneração

Na regeneração, como o próprio nome já diz, se um ou mais pedaços do progenitor forem desmembrados, ele será capaz de se crescer e se desenvolver até se tornar um ser completo. Os equinodermos realizam este tipo de reprodução.

Gemulação ou gemiparidade

A gemulação ou gemiparidade é um processo de reprodução no qual ocorre a formação, no progenitor, de gemas ou gomos, que, ao separarem-se do progenitor, desenvolvem-se dando origem a novos indivíduos. Este processo ocorre em seres unicelulares, como as leveduras, e em seres pluricelulares como a esponja ou a hidra. Também pode ocorrer em plantas superiores. Esse processo é interno e acontece quando as condições de vida estão desfavoráveis.

Partenogénese

O dragão-de-komodo é um animal capaz de reprodução por partenogénese, descoberta em 2007.
Partenogénese, partenogênese ou partogênese (do grego παρθενος, "virgem", + γενεσις, "nascimento") refere-se ao crescimento e desenvolvimento de um embrião ou semente sem fertilização, isto é, por reprodução sexuada, sem a contribuição gênica paterna. São fêmeas que procriam sem precisar de machos que as fecundem. A Partenogênese é uma espécie de reprodução sexuada especial, pois acontece a participação de gametas femininos. Ela não poderia ser considerada assexuada, pois nas reproduções assexuadas não há participação nem de gametas masculinos nem de gametas femininos.Fórum Brasil Escola
Atualmente, a biologia evolutiva prefere utilizar o termo telitoquia, por considerá-lo menos abrangente que o termo partenogênese.
A partenogênese ocorre naturalmente em plantas agamospérmicas, invertebrados (e.g. pulgas de água, afídeos) e alguns vertebrados (e.g. lagartos[1], salamandras, peixes[2], e até mesmo perus). Os organismos que se reproduzem por este método estão geralmente associados a ambientes isolados como ilhas oceânicas. Na maioria dos casos, no entanto, a partenogénese é apenas uma possibilidade eventual, sendo a reprodução com contribuição gênica paterna a mais comum. Esta alternância pode surgir por pressão ambiental e denomina-se heterogamia.

Em abelhas
Na sociedade das abelhas ocorre um fato curioso: tanto os óvulos fecundados como os não fecundados podem originar novos indivíduos.
As rainhas e as operárias resultam do desenvolvimento de óvulos fecundados, sendo, portanto, diplóides. A diferenciação entre elas é estabelecida pelo tipo de alimento fornecido às formas larvais:
as larvas que originam operárias são nutridas com mel e pólen;
as larvas que originam rainhas recebem geléia real como alimento.
Os zangões, cujas larvas são nutridas com pólen e mel, são haplóides, uma vez que resultam do desenvolvimento de óvulos não fecundados. Os zangões, originando-se de óvulos não fecundados, herdam todos os genes que possuem da “mãe”(Rainha), uma vez que não tem “pai”.

Esporulação

A esporulação consiste na formação de células especiais denominadas esporos, que originam novos seres vivos da mesma espécie.
Nas plantas (em sentido tradicional, de acordo com a taxonomia de Lineu), os esporos são formados em estruturas especiais, os esporângios, e possuem uma camada protectora muito espessa, pelo que são muito resistentes, mesmo em ambientes desfavoráveis. A esporulação é um processo de reprodução comum em fungos e algas, musgos e samambaias.
Muitas espécies de protozoários e bactérias produzem igualmente esporos, como estruturas de resistência, quando as condições ambientais são desfavoráveis.
A célula em esporulação forma uma parede espessa e sofre uma elevada desidratação, ficando em animação suspensa durante longos períodos de tempo (por vezes dezenas de anos).
Os fungos se multiplicam formando novos esporos num processo chamado de esporulação. A propagação desses esporos no ambiente, acontece por meio de agentes que podem ser a água, o vento os insetos ou o próprio homem.

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